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PR teve 88 mil menos matrículas em 2010

O estado do Paraná teve 88.602 menos estudantes matriculados na Educação Básica se comparados os anos de 2009 e 2010.O número representa 3,8% menos matrículas no ensino público. Eram 2.345.266 em 2009 contra 2.256.664 matriculas em 2010. Os dados são do Censo Escolar da Educação Básica 2010, publicados numa portaria do Ministério da Educação (MEC), no Diário Oficial da União.

A redução no Paraná segue a uma tendência de queda de matrículas em todo o território nacional. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do MEC responsável pela elaboração do Censo, o país registrou uma queda de um milhão de matrículas. Eram 52,5 milhões em 2009 contra 51,5 milhões em 2010. O número leva em conta tanto a esfera pública de administração, quanto a particular e federal.

Só na rede pública, em 2010, 42,9 milhões de estudantes brasileiros estavam matriculados na educação básica.Os dados publicados no Diário Oficial por Unidade da Federação não indicavam o número de matrículas nas redes federal e privada.

O MEC classifica como Educação Básica as seguintes etapas de ensino: creche, pré-escola, ensino fundamental e médio, educação profissional, especial e de jovens e adultos.

Os dados divulgados pelo Inep podem ser obtidos no portal do MEC.

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Enem para professores

A notícia que o Ministério da Educação (MEC) está planejando fazer um Exame Nacional pra selecionar docentes, chamado de Enem para professores, pode até causar surpresas para alguns, mas já fazia parte de um plano de "unificação de concursos" a ser colocado em prática em todo o país. A ideia é o concurso unificado seja usado para selecionar professores para as secretarias de educação que aderirem ao modelo de seleção.
O principal problema para o MEC será limpar a mancha deixada pelo novo Enem no ano passado. Dizem as más línguas que para "convencer" as universidades, o Ministério tem usado a política do toma lá da cá, ou melhor, quem "adere recebe mais". E com a secretarias de educação, qual será a forma usada para adesão ao Enem para os professores?

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Se prepara UFPR


Cerca de 300 alunos do ensino médio fizeram uma manifestação ontem em frente ao prédio da reitoria no campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, contra a decisão da instituição ter adotado o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) como primeira fase do vestibular.
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) estuda fazer o mesmo neste ano. Há a possibilidade de adotar o Enem apenas para alguns cursos. A decisão ainda depende de aprovação do Conselho Universitário.
O reitor da UFPR, Zaki Akel, me disse em Foz do Iguaçu, há duas semanas e meia, que o ministro da Educação pediu que a Universidade adotasse o Enem como vestibular ainda neste ano. Em coletiva com a imprensa, o ministro não entende porque apenas a UFPR ainda não aderiu ao novo Enem por aqui. No Paraná, três instituições federais oferecem ensino superior: UFPR, UTFPR e IFPR. Apenas a UFPR ainda não aceitou o novo Exame como vestibular.
Acho que depois do "pito" dado pelo ministro a UFPR não tem saída. Dizem as más línguas que o Ministério da Educação anda vinculando novos recursos à adesão. Será?

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Homenagem dos dia das mães

O que presenciei na sexta-feira passada numa panificadora em Curitiba foi estarrecedor! Pode ser também uma amostra da corrupção que permeia algumas escolas estaduais do Paraná. O motivo: o Fundo Rotativo, que permite que os diretores "assinem cheques" para fazer pequenas obras de manutenção nos colégios.
Mas, voltando à história. Enquanto tomava um café com minha filha, após homenagem do Dia das Mães na escola em que ela estuda, sentei ao lado de uma diretora de um colégio estadual aqui da Capital. Infelizmente não tinha uma câmera escondida na minha bolsa e por isso preciso omitir o nome do colégio e da tal diretora. O que também me impede de oferecer denúncia formal contra a escola.
Ocorre que a tal diretora e toda a sua equipe pedagógica tomaram lanches fartos. Até aí nenhum problema. A panificadora é muito boa, mas um lanche bem tomado por lá não sai menos que R$ 30. A surpresa veio quando as educadoras foram de pagar a conta. A diretora negociou a nota fria na frente de todos.
- Coloca tudo como salgadinho para homenagem do Dia das Mães!
O objetivo do Fundo Rotativo, instituído em 2004, é de desburocratizar a necessidade de recursos que a escola precisa para fazer pequenos reparos, ou até mesmo na aquisição de materiais de limpeza, expediente, didático, esportivo, gás, lâmpadas, entre outros. O que não se pode é usar dinheiro público para financiar lanche de educador!

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Eleições e Educação



Em ano eleitoral fico indignada ao ver a Educação ser palco de disputa política. Enquanto 3 mil crianças e adolescentes aguardam por uma vaga na escola mesmo após iniciado o ano letivo, estado e município ficam discutindo de quem é a culpa por esse ou aquele problema.
Ao perder aulas, crianças ainda choram por que uerem ir à escola. Estão expostas ao risco social. Largadas à própria sorte. Conselheiros tutelares se esforçam, denunciam e levam casos ao Ministério Público, ambos ficam atados com a morosidade da Justiça.
Enquanto isso o tráfico se alastra por Curitiba. A violência aumenta e o número de jovens assassinados cresce a cada dia. Ouço triste um assessor de imprensa me dizer: se fulano fez besteira a culpa não é nossa. Até quando iremos continuar com a cultura do "desmancho o que o governo anterior fez"?
Aos eleitores, vale a pena lembrar de opinião do Alexandre Garcia, dado em 2007, no Jornal Nacional. Só podemos melhorar a educação brasileira através do voto. Vamos prestar atenção nos políticos que tratam a educação como fundamental.

 

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Educação não é prioridade

Mais um ano letivo se inicia nas escolas da rede estadual de ensino e antigos problemas continuam sem solução. Acompanho o início das aulas no Paraná há pelo menos cinco anos. Em todos eles faltam professores, escolas estão sem prédios próprios e algumas mães de crianças e adolescentes imploram por vagas. Pensei que este ano, por ser eleitoral, seria um pouco diferente.
Não foi o que constatei ontem junto com meu colega, o repórter Pedro de Castro. Estudantes têm aulas em galpões alugados ou em subsolo de igreja, espaços sem a mínima condições necessárias para uma escola funcionar, conforme mostramos na reportagem 3,5 mil alunos voltam às aula em salas improvisadas, da Gazeta do Povo. Sem banheiros, em salas de aula superlotadas, muitos alunos enfrentam diariamente dificuldades para continuar seus estudos. O reflexo é a evasão escolar, que passa os 50% entre os adolescentes com mais de 15 anos. Já é difícil para os jovens se manterem nas escolas, com o modelo ruim de educação que vivemos nos estabelecimentos públicos. E não falo aqui em estrutura não, mas em falta de qualidade. Professores e diretores estão mal preparados e os gestores não acompanham, não fiscalizam.
A população tenta aos poucos fazer a sua eparte. Se por um lado muitas escolas reclamam da falta de participação das famílias na educação de seus filhos, encontro muitas famílias que não encontram respaldo quando tentam se aproximar da escola. Quantas histórias já ouvi de adolescentes bem intencionados, que querem estudar e não encontram estímulo. Alguns não encontram sequer vagas.
O bairro Tatuquara e suas imediações (Campo de Santana, Rio Bonito e Caximba) vivem uma triste particularidade. São apenas quatro escolas da 5ª série ao ensino médio para atender uma das regiões que mais cresce na Capital. Uma delas funciona de maneira precária. Há cinco anos acompanho a triste agonia da comunidade em torno do Colégio Estadual Beatriz Faria Ansay. A promessa era de uma nova escola, que não ficou pronta até hoje.
A obra foi paralisada, depois demolida e agora, diz o governo, que será retomada. A comunidade não acredita mais em promessas. Cansou de esperar pela nova escola e promete parar de funcionar. Cheguei a receber uma vez a fundadora do colégio, dona Sebastiana, uma professora aposentada com mais de 70 anos, que durante muito tempo dirigiu o Beatriz Ansay. Lembrou com carinho como cuidava da escola, do esforço que foi para levar água até o bairro e até das flores que plantou no jardim. Frustrada, assim como a comunidade que quer ser atendida, Sebastiana agora luta novamente para ver o prédio da escola reerguido.
Está junto com os moradores, alunos e professores. Uma raridade de diretora, uma raridade de docente, que mesmo aposentada, não virou as costas para sua comunidade.

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Enem me convenceu

Apesar de todas os problemas que permearam o Exame Nacional do Ensino  Médio (Enem), a seleção me convenceu. Fiz o Enem sem estudar e depois de ter concluído o ensino médio há pelo menos doze anos. No começo do período de inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), quando o site ficou fora do ar por vários dias desconfiei. Quando fiz minha inscrição meu desempenho dava conta de entrar num curso de Engenharia Civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Achei um absurdo e mostrei em postagem anterior. Por sorte do Enem, e azar o meu, a UTFPR não deu pra mim desta vez. E esperava que não desse mesmo. Se passasse acharia um absurdo. Não porque desacredito das minhas capacidades, mas porque um exame que pretende selecionar para a universidade precisa ter um certo nível de dificuldade. Fui mal em Matemática. E como que alguém que vai mal em Matemática pode passar num curso na área de Exatas? Mesmo assim espero que a UTFPR reveja o critério de peso das notas de cada disciplina obtido pelos candidatos, de acordo com o curso escolhido.
O Enem mostrou que pode ser tão eficiente quanto os principais vestibulares do país. Se vai funcionar como única forma de acesso ao ensino superior, não sei. Certo mesmo seria ter vagas garantidas nas universidades para todos os jovens que terminam o ensino médio. Vale lembrar que nem metade dos jovens brasileiros conseguem terminar esta modalidade de ensino.

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Especialização em políticas educacacionais

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) abre amanhã inscrições para o curso de especialização em políticas educacionais. O curso é gratuito, mas os interessados são submetidos a uma prova. Para se inscrever basta acessar o site  do curso.
As inscrições vão até a sexta-feira, dia 5 de fevereiro. A prova escrita está marcada para ocorrer no dia 23 de fevereiro. Outras informações podem pelo e-mail nupe@ufpr.br ou no fone 41-3360-5380.

41-33605380

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Eu, engenheira?


Parece piada, mas não é. Com as notas que obtive no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 consigo passar em Engenharia Civil da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR), um dos cursos mais disputados do estado.
Pois é, eu que sou jornalista, não me familiarizo com números e possuo a formação essencialmente humanística não me sinto capaz de enfrentar uma Engenharia ou qualquer outro curso na área de Exatas. Minha média ficou 23 pontos abaixo da média nacional dos concluintes do ensino médio nesta disciplina. Em compensação obtive a nota máxima em Redação, o que com certeza aumentou minhas chances na UTFPR.

Inicialmente pensei que para os cursos de Engenharia e outros da área de Exatas, a UTFPR iria atribuir pesos diferentes para as provas de Matemática. Mas me enganei. Mesmo com a minha parca familiaridade com os números, estou apta, pelo menos até hoje, a passar em todos as engenharias e outras  graduações como Sistemas de Informações, para a qual me candidatei.

Já para a licenciatura em Letras Português/Inglês, minha nota fica abaixo da faixa de corte. Aliás fiz uma pesquisa com todos os cursos oferecidos em Curitiba pela UTFPR e descobri que este é o curso com a maior nota de corte até o momento, passa dos 689. Estou com dez pontos abaixo da nota de corte. O curso de física está com a menor pontuação, na casa dos 500.

Bem. Vamos ver como ficam as coisas até quarta-feira, quando as inscrições se encerram. Arriscarei na área de Exatas? Nada mal para quem está sem diploma.